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5.1.16

Cernunnos

O Deus Cornífero 1
Cernunnos (pronuncia Kernunnos), segundo a mitologia Celta é o Deus de toda a natureza, pode ser o que reconhecemos como a face do Deus, considerado como consorte da Deusa.
Ele é conhecido por o celta Cernuno, o gaélico Caerwiden, o inglês Herne, o Caçador, o hindu Pashupati, os gregos Pan e sátiros, o nórdico Odin e mesmo pinturas rupestres do Paleolítico como “o Feiticeiro” na caverna francesa dos “Três Irmãos”. Os Panteões tradicionais dos deuses corníferos são os europeus, pois que aí se deu o berço de suas crenças.
O Deus Cornífero para um Bruxo Moderno é o Consorte e Filho da Deusa Mãe, a Criadora e Incriada. Esta é a visão dos Neopagãos na religião Wicca.
É o Deus que morre e sempre renasce. Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.
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Ele nasce da Deusa, como seu complemento e carrega os atributos da fertilidade, alegria, coragem e otimismo. Ele é a força do Sol e da mesma forma, nasce e morre todos os dias, ensinando aos homens os segredos da morte e da renascimento.
O Deus nasceu da Deusa, cresceu e se apaixonou por Ela. Ao fazerem amor a Deusa engravida e quando chega o inverno o Deus Cornífero morre e renasce quando a Deusa dá a luz. Este Mito contém em si os próprios ciclos da natureza onde no Verão o Deus é tido como forte e vigoroso, no outono ele envelhece, morre no inverno e renasce novamente na primavera.
Temos outra versão da história que diz outra lenda, registrada por um poeta. Nela, Cernunnos nasceu da Grande Deusa sem seus chifres. Atingiu sua maturidade no verão e se apaixonou por Epona. Com ela se casou e ambos reinavam no subterrâneo – onde encaminhavam as almas. Porém, Epona precisava vir à Terra cumprir suas funções de deusa da fertilidade, lembrando a história de Hades e Perséfone. Num desses momentos, Epona o traiu e uma galhada começou a nascer na cabeça do deus. Daí viria a ligação entre traições e chifres.
O Deus é adorado sob muitas formas e nomes, mas o aspecto predominante venerado por nossos antepassados foi o Deus Cornífero. O homem do período Paleolítico de 12 mil anos atrás retratou inúmeras vezes nas paredes das cavernas o Deus Cornífero da Caça, um ser meio homem meio animal.
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O Deus Cornífero teve uma força dominante, mesmo depois do aparecimento de novos Deuses. Esse poderoso arquétipo continuou existindo durante 10 mil anos, depois de aparecer primeiramente em pinturas rupestres nas paredes das cavernas.
Ele representa todas as forças da natureza, ele ao mesmo tempo é o caçador e ao mesmo tempo a caça.
Seus chifres representam sua força e conexão com o sol, (Nós, Wiccanos, vemos o Deus representado pelo Sol.) a lua e as estrelas, sabedoria e poder. Antigamente os chifres eram dados apenas aos homens mais fortes (cuidado para não confundir com a promiscuidade que vemos hoje em dia)
Ele também é o Deus mais antigo da Mitologia Celta também é Deus de toda fertilidade e juventude, pai de tudo que é livre e selvagem, sempre é representado por um homem seminu sentado em posição de Lótus usando apenas um Torque (colar celta). Ao seu lado sempre são encontrados animais como o Cervo e uma serpente.

A mais antiga imagem conhecida do Deus Cornífero é aquela do Deus com chifres de cervo ou alce, o Senhor das Florestas. Com o passar do tempo, à medida que a humanidade se tornava sedentária, passando da fase coletora para o desenvolvimento de uma agricultura e a domesticação de animais, surgem as imagens do Deus com chifres de touro e de bode. Em todo caso, todas essas imagens o representam como o Deus portador da renovação e da virilidade.
Por causa de seus chifres (e ocasional a representação de um grande, ereto falo) Cernunnos foi muitas vezes mal interpretada pelos fundamentalistas como um símbolo de Satanás. Certamente, às vezes, a igreja cristã associou o culto de Cernunnos como “adoração do diabo.” Isto é em parte devido a pinturas do século XIX de Satanás que incluíram grandes, chifres de carneiro-como muito como os de Cernunnos. (Mas nós sabemos que não é bem assim)

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