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5.1.16

O MITO DE ADÃO E EVA E O TABU DO SEXO (PARTE 3)


O sexo, admirável fonte de felicidade e prazer, devido ao fácil apego que gera, sempre foi causa também de sofrimentos e deturpações. Prostituição e exploração sexual existem desde tempos imemoriais, mas atualmente adquiriram uma dimensão tal que o sexo, associado à propaganda,estimulado pela mídia e incentivado como uma maneira de viver, desviou-­se totalmente da fonte de alegria e prazer que sempre foi.A banalização do sexo veio como consequência da banalização do amor. Não deveria haver problemas ou proibições religiosas, exigências de celibato ou cobranças de fidelidade, mas como se perdeu a noção do que seja o amor e esse foi substituído pelo apego, gerando ciúmes,vinganças e desejos irrefreados de repetição do prazer sexual, o sexo acabou se tornando um problema a ser enfrentado e combatido.
Procuramos incansávelmente uma vibração chamada AMOR, focalizando essa busca muitas vezes na manifestação da nossa sexualidade.Dentro desse aspecto, a nossa humanidade foi drásticamente “marcada” por falsos conceitos sobre a verdadeira origem e poder da energia sexual.Mais uma vez fomos manipulados, de um lado, por interesses fanáticos que nos incutiram culturalmente as idéias de pecado, vergonha e culpa a respeito do sexo e, de outro, por “postulados” que, visando uma suposta libertação nesse aspecto, levaram muitas pessoas a acreditar que com o uso e abuso do sexo poderiam alcançar os “céus”.Tanto uma como a outra destas duas “posturas” foram sustentadas com o intuito de manipular essa “preciosa” força criadora e curadora que chamamos de energia sexual, afastando­-nos mais uma vez da nossa essência divina.
Hoje, devido às mudanças energéticas e freqüenciais que o planeta vem sofrendo, estamos sendo, mesmo que inconscientemente, “empurrados” a mudar nosso foco de entendimento a respeito destes assuntos para poder dessa forma nos alinhar com essas grandes transformações.Para isso a nossa energia sexual precisa ser trabalhada e curada.Desde o ponto de vista físico, quando fazemos uso dessa energia durante o ato sexual, estamos interagindo com nosso sistema glandular que responde liberando uma série de substâncias e hormônios. No momento que interagimos com este sistema, estamos também acionando as energias e cargas contidas em nossos chakras, que durante o ato sexual sofrem importantes mudanças e passam a criar uma série de pontes sutis entre ambas as partes, permitindo a troca energética entre as mesmas.Quando se tem uma experiência sexual e os chakras não estão alinhados e “limpos”, a mesma torna-­se energéticamente desgastante pelo mau direcionamento da energia e pela contaminação de elementais negativos de ambas as partes.O chakra básico e sexual são os centros de maior interação numa relação sexual deste tipo e também os que mais sofrem com as cargas negativas que absorvemos durante as mesmas.
Lembrando também que quando interagimos apenas com estes dois chakras estamos ativando só duas das doze fitas do nosso DNA original.Hoje, grande parte da humanidade pratica sexo sem consciência, muitas vezes usando drogas e bebendo álcool,camuflando suas inseguranças e medos, abrindo dessa forma, portais para energias densas e umbralinas que se alimentam dessas experiências.Quando o homem busca se relacionar sexualmente com sua parceira apenas para descontração, divertimento ou para se libertar do stress, passa a “contaminar” energéticamente a mulher que é a receptora, podendo a mesma sofrer as conseqüências disso no nível físico, apresentando distúrbios ou desequilíbrios no seu aparelho reprodutor.
Sem falar lógicamente nas doenças sexualmente transmissíveis, drama da nossa atual sociedade. Mas não é só a mulher que “sofre” essas conseqüências, ela também pode sériamente interferir negativamente na energia de seu parceiro; apenas, ela por ser “receptora”, sofre mais as conseqüências.Toda vez que determinada pessoa convida outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apelo nesse sentido, em bases de afinidade e confiança, estabelece-­se entre ambas um circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psíquicamente de energias espirituais em regime de reciprocidade. Podemos questionar: Sem amor, por que querer nos ligar a alguém que pouco ou nada conhecemos?
CONCLUSÃO
O verdadeiro amor não é possessivo e não busca incessantemente o sexo, pois por si só já é desapegado e fonte inesgotável de prazer. Porém, atualmente, quando se fala de amor, fala-­se de satisfação de carências do ego. Ama-­se com o cérebro e não com o coração.Ser atraente sexualmente e “livre” é a moda atual e vive-­se em busca de valores sensoriais. Na falta de uma maneira mais profunda de se viver, mergulha-­se no prazer dos sentidos como uma fuga, e o sexo é o maior desses prazeres. A sexualidade que deveria ser uma ponte em níveis mais elevados de consciência, perde-­se no instinto e no apego sensorial, e erra o alvo correto que deveria ser a espiritualidade e a ligação espiritual/amorosa entre dois seres.O Amor unido ao sexo é uma força tão divina e linda, que não pode jamais ser levada como uma simples satisfação física, já que envolve a Kundalini, a maior força do Universo físico no homem.

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