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15.3.16

RELAÇÕES SEXUAIS PARTE 2

Cerca de 4,5 milhões de anos nossos ancestrais andaram eretos pela primeira vez. Esta evolução interferiu no relacionamento amoroso, quando ainda estas criaturas desconheciam o vínculo entre o sexo e a procriação, portanto sem imaginar que o ato sexual tivesse alguma participação no aumento de sua prole. Fato que continuou ignorado por milênios, com a fertilidade sendo característica exclusiva da fêmea, associada aos poderes que governam a vida e a morte.

A historiadora Riane Eisler menciona que os ancestrais do homem (no Paleolítico e inicio do Neolítico) devem ter imaginado o corpo da mulher como um receptáculo mágico, observando que sangrava de acordo com a Lua e que miraculosamente produzia outras criaturas. Também devem ter maravilhado com o fato dela prover alimento – produzir leite. Ainda, de ter o poder aparentemente mágico de fazer que o órgão sexual do homem enrijecesse e que acontecesse o prazer sexual – tanto para experimentá-lo quanto para oferecê-lo. Não é de admirar que o poder sexual da mulher tenha infundido tanto respeito aos ancestrais do ser humano.
A idéia de casal era desconhecida. Cada fêmea pertencia igualmente a todos os machos e cada um deles a toda elas. O acasalamento era por grupos.
Entretanto, para que encontrasse um verdadeiro e profundo sentimento, que proporcionasse avaliar as qualidades do outro parceiro (a) e decidir, passou longo tempo com ele (a). Foi preciso esperar o desenvolvimento do cérebro, portanto do Homo sapiens – do homem moderno. E em todos os longos milênios da Era Paleolítica não existiu prova alguma de que o homem sabia de seu papel de pai...

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