menu fixo

15.3.16

RELAÇÕES SEXUAIS PARTE 5

Com uma hetaira – cortesã de alto nível.
Os gregos “inventaram” o amor, dando-lhe dois nomes: Eros (amor físico) e Ágape (amor espiritual), elaborando a respeito dos dois tanto a teoria como a pratica. Ágape significa afeto profundo e afeição. Eros é uma atração física intensa por algo ou alguém, é um desejo vigoroso, é principio de ação, cuja energia é a libido. E dentro deste mundo grego da sexualidade a cidadã grega só possuía dois direitos, que eram o de gerar descendentes legítimos e o de herança. Na antiga Grécia as mulheres eram tidas como irracionais, hipersexuadas e moralmente defeituosas.

Como as mulheres gregas eram excluídas de quase todas as atividades fora do lar, raramente estavam juntas dos homens. O casamento tinha como finalidade apenas o aumento da prole e os cuidados com o lar. A repulsa contra o casamento era parte da repulsa geral contra a mulher e seu mundo.
Aristóteles afirmava o masculino como superior ao feminino em mente, corpo e processo procriador. Para ele o sêmen continha a alma e as secreções femininas formavam o corpo físico. Euríspedes retratou a mulher como adultera e perversa. Aristófanes satirizava-a como beberrona, fofoqueira, briguenta e ambiciosa.
A estima, o respeito e a honra eram os maiores prazeres do casamento. O marido traído devia separar-se, sob pena de ser estigmatizado por atimía (perda da honra). Na Grécia absolutamente patriarcal o homem era inquestionável. Foi o “clube masculino mais exclusivista de todos os tempos”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário